SEU JORNAL VIRTUAL SOBRE NATURISMO NO BRASIL E NO MUNDO

 
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  Dia: 16/11/02

14:30 horas

Palestra e fórum de discussão com o tema:

Naturismo sem discriminação
 
     Luzia abre a palestra apresentando a questão do naturismo sem discriminação que será exposto por Afonso Alles representante da Praia da Galheta lembrando que através do informativo Olho Nu  recebeu informações a respeito sobre a presença de pessoas nas áreas de naturismo sem discriminação.   

     Iniciando Affonso lembrou que a Área da galheta situa-se em uma área de preservação ambiental, informando após como chegar na área da praia, informando que a praia é própria para caminhadas com suave declive com possíveis refluxos eventuais de corrente, sendo um espaço aberto, sem qualquer cerca ou reserva, sendo espaço aberto para qualquer um que quiserem freqüentar, contando a seguir as histórias a respeito da implantação da praia, que teve inicio com pedido de implantação da área como propícia para a prática do naturismo, projeto que após entrada na prefeitura tomou destino ignorado, informando que de inicio se aplicava aos freqüentadores da praia a pecha de pederastas, homossexuais e pervertidos, tendo após alguns entreveros foi conseguida a conquista do espaço via legislação através da assembléia legislativa, hoje sendo usada pelos naturistas de forma livre, contando apenas com a legislação do parque daí ser possível aos usuários naturistas encontrarem pessoas vestidas desfrutando do mesmo espaço, porém sem conflitos entre as correntes de naturistas e não naturistas, tendo Miriam lido um manifesto sobre Naturismo e Cidadania, onde citou a Constituição Federal que estabelece as liberdades das pessoas.   

     Continuando Affonso lembrou que a nudez historicamente vem se manifestando favorável aos naturistas, convidando Reinaldo, membro do grupo da Galheta para apresentar sua posição sobre a Galheta, tendo o mesmo citado que apesar de a praia da Galheta ter uma freqüência grande de gays não há a discriminação, pois não é por este fato que eles serão proibidos de utilizarem a praia, pois pessoas ruins existem em qualquer atividade profissional, lembrando que a área por ser aberta está sujeita a todas estas situações não havendo uma estrutura de segurança para apoio aos naturistas que a freqüente, contando com pessoas inconvenientes, mas que eles convivem procurando contornar da melhor maneira possível concluindo afirmou  que existem os aspectos da discriminação sendo a praia uma maneira  ou tentativa de evoluir com relação a isto.  

     Tomando a palavra Affonso afirmou que a galheta é uma forma de educação em relação ao naturismo. Voltando a questão abordou a questão da orientação sexual como sendo uma coisa individual e que deve ser respeitado por todos, entretanto com as
devidas restrições como a prática de sexo explicito, deixando claro que a associação compreende a todas as manifestações desde que dentro das regras aceitas.   

     Iniciando a parte dos debates Márcia concordou com a parte da discriminação, lembrando que em determinado momento por estar descasada passou por mais de um ano sem freqüentar o Recanto por estar sozinha, deixando o depoimento de que o que importa é o comportamento, informando que em área naturista fechada à pessoa desacompanhada ou não naturista só deve entrar se despir-se o que já não é o mesmo que pode ser exigido em uma praia que é área pública. 

     Estevão deixou sua admiração pelo trabalho desenvolvido na praia da Galheta, confessando que a Galheta é o lugar onde não se sente confortável pela presença do assediador o que é um incômodo, não se sentindo confortável para classificar a praia da Galheta como praia naturista e sim como praia de nudismo no que foi corroborado por Affonso que concordou que a Galheta é uma área aberta a todas as tendências.  Elias da Difenat abordou a questão da freqüência na área da sua associação, sendo maior a freqüência de mulheres desacompanhadas do que de homens, sendo que para homens há um cuidado maior.   Gilson da Sampanat concordou com Elias, lembrando que havendo o cuidado da separação informando que em área de praia um simples cercado não resolve a situação e a separação é uma discriminação que não resolve o problema.

     Paulo Werneck lembrou que os voyeristas e exibicionistas não assediam, fazem sua abordagem à distância, abordando a questão de abrir as praias para as pessoas estarem nuas ou não é um precedente muito perigoso que pode ser levado gerador de problema. 

     Valdir após ser questionado se aceita a presença de pessoas desacompanhadas lembrou que no Recanto somente pessoas acompanhadas, embora que pessoas sozinhas
quando acompanhadas de casal naturista tem a freqüência aceita.  Lucia da Sampanat esclareceu que no grupo paulista não discriminam, embora não aceitem a questão do travesti, pelo fato das crianças do grupo e do choque que pode ocorrer.

     Após ocorreram vários depoimentos a respeito de freqüência desacompanhada em área naturista, discutindo-se a discriminação existente. Após vários pontos de vista chegou-se a conclusão que a o assunto ainda deve ser mais discutido ficando para uma abordagem posterior,  agradecendo-se ao pessoal da Galheta pelo depoimento.   Dando prosseguimento foi lido o relatório de Barbara Anner, moradora da Colina do Sol e delegada do Brasil no Congresso Naturista Semestral ocorrido nos EUA em 21 a 24 de agosto passado, tendo sua exposição em inglês sendo a leitura em português feita por Glacy Machado, da Colina do Sol e cujo teor está em anexo a esta ata.  

     A seguir foi apresentada por Glacy Machado, Coordenadora Geral da Coopenat, para
apresentar a palestra com o tema FBrN e Coopenat - Cooperativa Naturista.   Dando início a sua exposição expôs sobre a constituição da cooperativa informando sobre o ponto em que se encontra a entidade em relação as suas atividades e eventos que a mesma vem desenvolvendo dentro da Colina do Sol dos quais tem participado.   Explicando a ocorrência da operação verão a ser iniciada em dezembro e a força tarefa vai ser intensificada envolvendo a todos o ao empreendimento, apresentando a seguir a proposta que e a Federação ter um modelo sustentável para suas atividades através da Cooperativa como mantenedora, ficando os associados  da Federação como cooperados, passando a Federação a ser um órgão da Entidade, sendo fornecido aos participantes um passaporte naturista. E terminou lembrando que o cooperativismo é comprometimento, convidando a todos a discussão.   

     Tomando a palavra Gilson Ribeiro, de Barra Seca, fez questionamento sobre o tipo de Cooperativa e a questão da cota parte, sendo respondido que cada cota tem o valor de R$ 25,00 ( vinte cindo reais ) devendo cada cooperado adquirir 10 cotas-parte, esclarecendo que a Cooperativa tem a possibilidade de fornecer mão-de-obra para as áreas naturistas que necessitarem. Explicando a questão do trabalhador cooperado e a remuneração.   Seguiu-se discussão sobre o papel da Cooperativa junto a Federação e as vantagens de ser cooperado e apos  várias discussões ficou lançada a idéia para uma
avaliação maior pelas áreas, sendo dado por encerrado o fórum deste dia.

  ATA 1 - relativa ao primeiro dia

ATA 3 - relativa ao terceiro e último dia.

 
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