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O sistema desnudo por Laércio Júlio*
Quando observamos uma
criança nua, logo nos vêm à mente sentimentos de alegria e desprendimento.
A criança em sua mais singela pureza, não tem vergonha de sua aparência
desnuda.
Quem já leu a parábola “O
Pequeno Príncipe” do escritor francês Saint-Exupery, lembra-se da
seqüência do cientista turco, que em suas vestes nacionais, não consegue
sensibilizar uma platéia ocidentalizada, para provar sua tese. É obrigado
a que se vestir como a um deles. Tal a importância que um pedaço de pano
tem sobre a cabeça das pessoas.
Relembrando o grande
filósofo francês Rousseau “o homem nasce bom, a sociedade o corrompe”,
podemos sugerir: “o homem nasce nu, a sociedade o veste de preconceitos”.
Como na Bíblia, o sentido do
pecado só passa a estar presente com expulsão do Éden de Adão e Eva, a
isenção dos pecados se redime ao ser retratada na Capela Cistina pelo
pintor Miguelangelo: corpos nus em forma de anjos.
O naturismo em sua pureza
tem um sentido filosófico infindável quando prega a igualdade real entre
os seres humanos. Homens e mulheres nus são iguais em sua origem, sejam
eles pobres ou ricos, feios ou bonitos (outro paradigma discutível...)
quando se encontram na paz do congraçamento naturista.
Teríamos um mundo sem guerra
se as pessoas se vissem além das roupas, classes, etnia, ou posições
políticas, pretensamente superiores.
Somos uma sociedade de
irmãos. A ciência e a religião já provaram isso. A religião nos chama a
atenção para o fato de sermos filhos do mesmo Pai, portanto irmãos.
O mercado capitalista
instrumentaliza o sexo, torna as pessoas virtualmente dependentes dos
sentimentos mecânicos, impessoais e mercadológico de uma sociedade que
passa a ver uma sensualidade implícita, inclusive no nu.
Ser naturista é estar de bem
com a vida. Ver a outra pessoa sem os limites que a sexualidade nos
impõem. Sermos nos mesmos e irmanados. Abração
Laércio Júlio da Silva Administrador Hoteleiro
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