“É lindo demais ver nossos filhos correrem pelos campos, rigorosamente vestidos de si próprios...

É lindo demais ver nossos filhos tratando as demais obras divinas – como as árvores, os pássaros e lagos – com tanta intimidade...

É lindo demais ver nossos filhos voltando seus olhos para uma trilha de formigas ou uma revoada de pássaros, balbuciando uma espécie de comunicação com a fauna e a flora...”

(Do artigo “O Naturismo na Família”, de autoria de José A. M. de Figueiredo, publicado na revista Naturis nº 15, Ano IV, edição de Maio e Junho de 1997, pág. 13)

..............................

"Vossas roupas escondem grande parte da vossa beleza, mas não escondem o que não é bonito. (...) Andai ao sol e ao vento com mais pele e menos vestimentas. Pois o sopro da vida está no sol e a mão da vida está no vento. (...) E não esqueçais que a terra anseia para sentir vossos pés descalços e o vento deseja brincar com os vossos cabelos."

Fragmento de “O Profeta” - Gibran Khalil Gibran (6-12-1883 – 10-4-1931)

..............................

"Núa de alma, núa de corpo
mulher madura
que encontra a nudez
e o ficar sem roupas,
despida de panos,
vestida de humanos,
despida de fantasia,
vestida de sonhos.

"NÚA"
poema de Maria Amélia "Mamel"
("Naturis" n° 24 / 1999)

..............................
"Eu amo os gregos tipos de esculturas
pagãs, nuas, no mármore entalhadas;
não essas produções que a estufa escura
das modas cria, tortas e enfezadas.

Quero em pleno esplendor, viço e frescura,
os corpos nus, as linhas onduladas,
livres. Da carne exuberante e pura
todas as saliências destacadas...

Não quero a Vênus, opulenta e bela
de luxuriantes formas, entrevê-la
da transparente túnica através:

Quero vê-la sem pejo, sem receios,
os braços nus, o dorso nu, os seios nus...
toda nua, da cabeça aos pés!"

"Plena Nudez"
Raiumundo Correia
(13-Mai-1859 – 13-Set-1911)

.............................

(Naturismo em vários idiomas)

"O Naturismo é um modo de vida, em harmonia com a natureza, caracterizado pela pratica da nudez social, com a intenção de encorajar o auto respeito, o respeito pelo próximo e pelo meio ambiente"

“El Naturismo es una forma de vivir en armonía con la naturaleza, caracterizada por la práctica del desnudo en común, con la finalidad de favorecer el respeto a uno mismo, a los demás y al medio ambiente.”

“Naturisme (auf amerikanisch: nudisme) ist eine Lebensart in Harmo-
nie mit der Natur. Sie kommt zum Ausdruck in der gemeins chaftlichen Nacktheit, verbunden mit Selbstachtung und Respektierung der Andersdenkenden und der Umwelt.“

“Naturisme (op z’n Amerikaans: nudisme) is een manier van leven in harmonie met de natuur. Zij komt tot uitdrukking in het samen bloot zijn, verbonden door zelf respect en respectering van andersdenkenden en het milieu”.

"A naturizmus olyan életforma, melyet a nyilvános együttes meztelenség gyakorlása jellemez, és amely fokozottan törekszik összhangban élni a természettel, segítve saját és embertársai megbecsülését és a környezet tiszteletben tartását"

“Le naturisme est une manière de vivre en harmonie avec la nature, caractérisée par une pratique de la nudité en commun qui a pour but de favoriser le respect de soi-même, le respect des autres et celui de l'environnement.”

"Naturismen är en livsstil i harmoni med naturen. Den utmärkes av praktiserandet av gemensam nakenhet och har till ändamål att uppmuntra självkänsla, respekt för andra och för miljön.

Colaboração de Flaviano Augusto.

(enviado em 19/03/08 por Jorge Bandeira)

Mais Uma

“Existe uma singular alegria, quase que volúpia, em correr nu pelos prados e bosques. Será a alegria de contemplar novamente, um instinto perdido há séculos? Será mais simplesmente, a satisfação de sentir, desta vez sobre o corpo todo, essa carícia do sol e do ar que sentimos comumente apenas sobre o rosto e as mãos, mas que, assim reduzida, não é nitidamente perceptível? Não sei dizê-lo, porém posso afirmar que é delicioso.”

(Trecho do “Percurso Campestre”, página 17 em “ILHA DOS NUDISTAS”, de Louis Charles Royer, Livraria Noel Buchmann Editora, Rio de Janeiro, edição sem data, anos 60)

Colaboração de Flaviano Augusto.

(enviado em 28/03/08 por Jorge Bandeira)