') popwin.document.close() }

Jornal Olho nu - edição N°110 - janeiro de 2010 - Ano X

Anuncie aqui

Naturistas: «Não somos cidadãos de segunda»

Praia das Adegas

Apesar da moldura legal, que proíbe o nudismo fora dos locais autorizados, o presidente do Clube Naturista do Algarve entende que os naturistas «não podem, nem devem ser tratados como cidadãos de segunda e, muito menos, como criminosos».

Segundo Álvaro Campos, o fato de muitas das queixas chegadas ao CNA, na última semana, serem de alemães, holandeses e belgas está também a contribuir para «esfumar» os esforços que têm sido feitos para atrair turistas naturistas para a região.

Ainda de acordo com o responsável, há várias praias na região do Algarve que, embora não legalizadas, têm frequentadores naturistas «desde a década de 70» e estão referenciadas «como toleradas» em guias nacionais e internacionais.

Os argumentos não convencem, contudo, o comandante da Zona Marítima do Sul que diz que os vários roteiros de praias toleradas publicados na Internet são da responsabilidade de quem os escreve.

«Tolerada é, para mim, uma figura que não existe [à luz da lei]. O facto de se argumentar que é prática ou que se tolera depende de quem lá está», reiterou Marques Ferreira.

Pormenores

No Algarve, apenas a praia das Adegas (Aljezur) e parte da praia do Barril (Tavira) estão legalizadas para a prática de nudismo.

Em Setembro, o CNA vai entregar um requerimento à Câmara de Silves para legalizar o naturismo numa faixa de 200 metros da Praia Grande.

Só em 2007, e a exemplo do Código Penal de outros países, a simples nudez em lugares públicos deixou de se considerar como crime em Portugal, não a confundindo com os delitos contra a liberdade sexual.

Fonte: http://www.barlavento.online.pt/index.php/noticia?id=35380

(enviado em 30/11/09 por Naturismo e Vida Sã)


Olho nu - Copyright© 2000 / 2010
Todos os direitos reservados.