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Jornal Olho nu - edição N°130 - setembro de 2011 - Ano XII |
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Naturismo sob guarda da Lei por Pedro Ribeiro* Cabo PM Uriel é lotado no primeiro batalhão de Polícia Militar do estado da Paraíba e na subunidade Companhia especializada em apoio ao Turista (CEATUR). A subunidade foi criada no início deste ano, sob o comando do Coronel Euler, devido à forte demanda de turistas que têm visitado a Paraíba. A praia de Tambaba, como é um dos principais destinos turísticos do estado, foi agraciada com uma delegação de policiais. Ele está atuando na praia de Tambaba desde março. O cabo conta que a aceitação dos policias em relação à nudez em uma das áreas onde deviam atuar foi tranquila. Acredita que se deve ao fato de ter muita gente mais nova em idade ingressando na polícia e com formação educacional mais elevada que os antecessores, pessoas que têm uma visão mais humanitária, menos preconceituosa. Assim é a companhia a que ele pertence. No entanto quando foi designado para atuar em Tambaba, se sentiu um "pouco estranho", por causa do comportamento social vigente, segundo ele. Ficou um pouco constrangido no primeiro e segundo dia, mas depois o profissionalismo necessário tornou tudo mais fácil. O tratamento dispensado ao turistas naturistas nus é o mesmo dispensados aos turistas de outras atrações do estado, com respeito e atenção. Apesar dos poucos meses de atuação, ele e o grupamento já conseguem identificar casais e homens sozinhos que chegam na praia de Tambaba com intuito de atos que nada tem a ver com o naturismo e também os horários em que eles sempre chegam. No entanto a corporação ainda não flagrou esses atos em si. O cabo Uriel acredita que a atuação do grupo, que visa coibir ou até mesmo reprimir alguma prática ilícita que estejam desvinculadas da prática naturista, tem dado resultado por enquanto. "Mas se flagrássemos, tentaríamos primeiro dialogar e orientar e em segundo momento adotar as medidas legais cabíveis", afirma. O cabo Uriel não se vê como naturista, mas afirma que não tem qualquer preconceito, mas ainda não tem vontade de experimentar. Mas deixa uma possibilidade no ar: "não é 100% de certeza de que nunca praticarei". *pedroribeiro@jornalolhonu.com Editor |
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