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Jornal Olho nu - edição N°148 - Março de 2013 - Ano XIII |
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Denúncia: querem acabar com o naturismo de Tambaba Há uma empresa paraibana interessada em transformar esse valioso patrimônio ambiental em um grande complexo turístico. O projeto pode ser visto no vídeo divulgado pelos empreendedores http://www.youtube.com/watch?v=xlqZxeW469Y.
Como se pode avaliar pelo vídeo, esse projeto irá transformar a APA de Tambaba em elemento meramente paisagístico. Está prevista a construção de quatro resorts, quatro condomínios com 959 lotes residenciais, três pousadas e um campo de golfe de 18 buracos. Esse absurdo trará danos irreversíveis à fauna e à flora que será transformada em elementos de paisagismo. Esta semana, eu publiquei “Os segredos de Tambaba” em minha coluna no portal Wscom http://www.wscom.com.br/blog/reginaldo_marinho. (enviado em 27/02/13 por Reginaldo Marinho)
Falhas e arbitrariedades no projeto do Empreendimento “Reserva” Garaú podem prejudicar a mais bela e famosa praia naturista do Brasil.
O empreendimento Reserva Garaú pretende ocupar a coração da Área de Proteção Ambiental de Tambaba, e efetivamente fechar a praia de naturismo. Publicou estudos com mapas borrados e sem os documentos mais importantes, na audiência pública realizada no dia 14 de Janeiro de 2013 em Jacumã prejudicando o conhecimento efetivo da proposta.
Encontramos o mais importante dos dados sonegado, a linha da preamar de 1831. A Praia de Tambaba está localizada não nas terras do LORD Empreendimentos Imobiliárias, mas nas terras da maré que são de todos, e nas terras que pertencem a Marinha do Brasil. O "Plano de Gestão Integrada da Orla de Conde" traça a linha e traça os planos aprovados pelos governos estaduais e federais, que são de preservar este parte do litoral exatamente e explicitamente contra este tipo de exploração.
Leia na íntegra a matéria publicada no Blog Tambaba - De corpo e Alma e nos originais dos Peladistas Unidos, onde o assunto foi tratado de maneira investigativa http://peladista.blogspot.com.br/2013/01/sos-tambaba-querem-vender-praia-toda.html http://peladista.blogspot.com.br/2013/01/sos-tambaba-falta-volume-iii-anexos.html http://peladista.blogspot.com.br/2013/01/sos-tambaba-como-fica-praia-naturista.html http://peladista.blogspot.com.br/2013/01/sos-tambaba-como-fica-praia-naturista.html http://peladista.blogspot.com.br/2013/01/sos-tambaba-o-preamar-de-1831.html http://peladista.blogspot.com.br/2013/01/sos-tambaba-situacao-desejada.html http://peladista.blogspot.com.br/2013/01/sos-tambaba-sudena-tem-garra-e-dentes.html
Richard Pedicini, das informações disponíveis, destaca o seguinte:
"O terreno limita-se ao Norte com a PB-08, a Leste com o Oceano Atlântico, ao Sul com o rio Garaú e a este com terrenos particulares."
Quer dizer, é mesmo a praia toda, inclusive a área naturista remanescente, até o mar.
E também, isso é uma proposta para o poder governamental. Aprovado o plano, tem que ser cumprido. Parte do que terá que ser cumprido, é o que é proposta na 11.2. FASE DE IMPLANTAÇÃO (veja SOS Tambaba: Como fica a praia naturista?):
11.2. FASE DE IMPLANTAÇÃO 11.2.1. Sinalização e Proteção da Área
Esta ação é de caráter
preventivo e de controle. Mostra-se como o marco inicial da fase de
instalação e deve perdurar durante todo o período das obras. A
responsabilidade de execução é do titular do licenciamento, entretanto,
as empresas contratadas para execução das obras ou para qualquer outro
tipo de serviço na área do empreendimento se tornam co-responsáveis,
devendo constar como termo de responsabilidades nos contratos entre a
empresa licenciada e suas contratadas em qualquer época da fase de
instalação a responsabilidade de manter a área sinalizada e protegida.
Colocar placa de
sinalização em todos os lados da poligonal da área do empreendimento,
indicando propriedade privada e
Fazer o isolamento da área
com barreiras de proteção de contato, recomendando-se o uso de tapumes
de madeira nos limites de maior visibilidade.
Então, é uma questão de eventualmente ter que tentar co-existir com um enorme população "textil" lá por perto. É o fim da praia, mesmo.
Se for mesmo uma pretensão de coexistência, o plano incluiria a implantação de infra-estrutura para turismo na praia naturista, como no Plano Diretor - não grande coisa, mas sanitários adequadas para salvaguardar os poços propostos. Não havendo isso, não há boa fé.
(enviado em 15/02/13 por Peladistas Unidos) |
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