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Jornal Olho nu - edição N°156 - Novembro de 2013 - Ano XIV |
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Andar pelado não é um direito, decide corte inglesa Por Aline Pinheiro A liberdade de expressão não abrange o direito de andar pelado em público. Foi assim que decidiu a Corte Superior da Inglaterra ao multar um britânico que insiste em vagar pelas ruas sem roupa. Os juízes consideraram que a nudez é ofensiva e perturba a paz social. Há cerca de 10 anos, o britânico Stephen Gouch circula pelas cidades do Reino Unido pelado. Ele usa apenas alguns acessórios para dar um toque no visual. Geralmente um chapéu, um lenço no pescoço, botas e meias para proteger os pés. E é só. O resto do corpo, faça sol ou faça chuva, fica exposto para quem quiser ver. Gouch já foi preso algumas vezes pela sua nudez. Em todas elas, deixou claro que não iria se vestir. Defendeu sempre que a maneira de se vestir — ou deixar de — faz parte da liberdade individual de cada um. Mais ainda: no seu caso, disse, é uma forma de expressão. A ousadia fez com que, em março deste ano, ele fosse condenado a pagar uma multa de mil libras (cerca de R$ 3,5 mil). Ainda assim, Gouch não se intimidou. Pelado, resolveu apelar à Corte Superior da Inglaterra em defesa do seu direito de circular pelas ruas da maneira como quiser. O principal argumento apresentado por Gouch foi o artigo 10º da Convenção Europeia de Direitos Humanos. O dispositivo garante a liberdade de expressão de cada um e permite que ela seja restrita apenas em alguns casos, sempre com previsão expressa em lei. No Reino Unido, não existe nenhuma lei que impeça expressamente alguém de andar pelado. Uma lei sobre ordem pública de 1986, no entanto, considera infração qualquer comportamento ameaçador, abusivo ou que insulte outras pessoas. Foi com base nessa lei que Gouch foi condenado. A Corte Superior analisou um a um os argumentos do britânico, mas rejeitou todos. De acordo com os juízes, a nudez é tão ofensiva que algumas testemunhas relataram ter ficado assustadas e chocadas ao ver Gouch pelado pelas ruas. Outras afirmaram terem se sentido ameaçadas e obrigadas a mudar de caminho para não mais cruzar com o transeunte nu. Para os juízes, a nudez quebrou a paz social. Gouch sabia disso e, ainda assim, escolheu andar pelado. A corte ainda afastou a argumentação dele de que a nudez é aceita em alguns lugares, como reservas naturalistas e praias de nudismo. É que, nesses lugares, há avisos suficientes sobre a prática e quem se incomoda pode evitar passar por eles. Já nas vias públicas, sem qualquer aviso, não. Fonte: http://www.conjur.com.br/ (enviado em 6/11/13 por Joaquim Salles) Recorde nudista Mais de 800 naturistas se reuniram na praia de Haulover, em Miami (EUA), no domingo 3 de novembro, para tentar bater o recorde mundial de maior banho de mar coletivo em uma praia de nudismo do mundo. "O evento registrou 805 pessoas na água, embora mais de mil de pessoas tenham ido à praia como espectadores", disse Richard Mason, presidente da Associação de Praias Livres do Sul da Flórida, organizadora do evento, à agência Efe. Este novo recorde ainda precisa ser reconhecido e certificado oficialmente pelos diretores do Guinness Leia mais em: http://zip.net/bklnR2
(enviado em 5/11/13 por Airam Santos)
Argentinas 'comuns' posam nuas para financiar compra de mamógrafo Sessenta mulheres na Argentina decidiram posar nuas para financiar a compra de um mamógrafo para um hospital público da região da Patagônia. Além da compra do equipamento, o grupo, composto por donas de casa, comerciantes, arquitetas, professoras, publicitárias e funcionárias públicas da cidade de Villa la Angostura, na Patagônia, quer enviar a outras mulheres comuns a mensagem de que devem se aceitar como são, sem plásticas ou "marcadas pela vida". Por trás câmeras e do projeto, batizado de 'Mujer en amor' ('Mulher com amor', em tradução livre), está a fotógrafa Paola Pierini. "Queríamos mostrar as mulheres como elas são e transmitir a ideia de que podem ser felizes com seus corpos", disse ela à BBC Brasil. "Alguém que está preocupada com imagem tem até o prazer afetado na hora do sexo", afirmou. CALENDÁRIO As fotos de 12 mulheres, com idades entre 25 e 60 anos, vão ilustrar um calendário 2014 que será lançado no mês que vem. Elas esperam arrecadar US$ 70 mil (R$154 mil) com as vendas, que serão destinados à compra do mamógrafo para o hospital Oscar H. Arraiza. As outras imagens estarão disponíveis na página do projeto no Facebook, por meio da qual Pierini convocou as modelos. "Foram três meses, desde a convocação até a realização das fotos". Segundo ela, a iniciativa atraiu mulheres "que chegaram em um momento da vida em que querem se reafirmar e dizer a outras que se amem e se sintam bem com o próprio corpo". A ideia inusitada atraiu mulheres não só do local, como também da capital Buenos Aires e do Chile, disse Pierini. Mas o calendário reúne apenas as moradoras de Villa la Angostura, ponto turístico no sul do país. AMOR A SI MESMA A arquiteta Susana Requena, 60, viúva, mãe de três filhos e avó, contou que foi a primeira vez que tirou a roupa diante de uma câmera. "Gostei da ideia de mostrar como somos, com estrias, com as marcas da vida e do tempo", disse. Ela foi submetida a uma mastectomia há dez anos, mas não realizou cirurgia reparadora do seio. "Sou uma das mulheres marcadas pela vida porque me falta um seio. E isso é difícil. Posar (para o calendário) foi uma oportunidade de ser feliz comigo mesma", disse, rindo. "Foi como voltar a ter harmonia com meu corpo", afirmou. Antes de posar, ela conversou com os filhos que moram na Inglaterra, na Costa Rica e em Buenos Aires. "Eles me deram a maior força, já viram a foto e gostaram muito". Muitas modelos só se conheceram no dia da sessão de fotos, em um hotel da cidade. "Mas foi muito divertido. E hoje, meus clientes me parabenizam", disse Requena. MARIDO A dona de casa Natalia Ollarce, 30, mãe de três filhos, contou que no início o marido não gostou da ideia, mas acabou lhe ajudando a desenhar as asas de borboleta que ilustram sua foto desnuda. "Somos reais e poucas vezes vemos mulheres como nós mesmas na televisão", disse. E por que as asas? "Imaginei asas de borboleta, como símbolo de libertação", respondeu, acrescentando que outras mulheres vão se identificar com a ideia. Além do calendário, elas também foram filmadas para um vídeo de promoção que será exibido no dia do lançamento do calendário. Fonte: www1.folha.uol.com.br/bbc (enviado em 6/10/13 por Airam Santos) |
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