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Jornal Olho nu - edição N°181 - Dezembro de 2015 - Ano XVI |
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Naturistas promovem surfe pelado e criticam policiamento em Abricó No Nordeste, naturistas realizam competições do esporte há oito anos Matéria do jornal O GLOBO publicado no dia 23 de novembro de 2015 por Guilherme Ramalho RIO — Pranchas e mais nada. Nem roupa! Foi só do que precisaram surfistas que escolheram Abricó para pegar onda. Do jeito que vieram ao mundo, eles tomaram ontem a única praia de nudismo oficial da cidade do Rio, num evento promovido pelo Movimento Naturistas Unidos, que há oito anos realiza competições na Praia de Tambaba, na Paraíba. Mas os peladões não vieram do Nordeste só para curtir a praia carioca. O objetivo era outro: estimular a prática desse tipo de surfe por aqui. — Incentivamos o naturismo por meio do esporte. O surfe representa muito bem nossa filosofia de vida, porque sua essência está na liberdade e no respeito à natureza — afirma Carlos Santiago, coordenador do grupo, garantindo que os praticantes não se machucam quando encaram as ondas nus. — É só uma questão de costume. Queixas de abandono Frequentada desde a década de 1970 por adeptos do naturismo, Abricó fica numa área reservada, difícil de ser vista por quem passa de carro pela Estrada da Guanabara, entre a Prainha e Grumari. Segundo o presidente da Associação Naturista de Abricó, Leonardo Valentim, a praia se tornou mais conhecida nos últimos anos e tem atraído novos visitantes. Muitos, no entanto, estariam desrespeitado as regras locais, seja se masturbando e fazendo sexo ou tirando fotos dos frequentadores sem permissão. Situação que, para Valentim, é reflexo da falta de policiamento e do abandono do poder público na praia. — Enfrentamos um preconceito muito grande da Polícia Militar e da Guarda Municipal, que relutam em fazer a segurança na área. Só nos fins de semana, quando há mais movimento, conseguimos pôr dois seguranças para fazer a fiscalização em Abricó. Infelizmente, de segunda a sexta-feira, não temos como bancar a segurança — lamenta Valentim. Frequentador de Abricó desde 1985, mesmo quando o naturismo não era regulamentado, o professor Pedro Ribeiro, vice-presidente da Federação Brasileira de Naturismo, afirma que o mau comportamento das pessoas é o maior problema da praia. — Isso mancha nossa imagem. Muita gente vem só atrapalhar — diz ele, que também reivindica mais segurança. Apesar das reclamações, o comando do 31º BPM (Recreio) informou que só realiza o policiamento nas areias quando é acionado para alguma ocorrência. Já a Guarda Municipal afirmou que atua na região com patrulhamento regular, e acrescentou que flagrantes de casos de assédio, atentado ao pudor ou pequenos delitos são encaminhados para a polícia. Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/naturistas-promovem-surfe-pelado-criticam-policiamento-em-abrico-18114464#ixzz3sS5Kb3y8 Leia também Código de Ética na praia do Abricó (enviado em 23/11/15 por Claudio Haliuc) |
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