Relato de uma expansão de
3º Grau
Ao
chegar no aeroporto de Salvador, as queridas Nilza e Suzel já
estavam lá, juntamente com o Gustavo, que nos levou a todos em seu
pequeno grande carro para a Ecovila da Mata. Eu já conhecia a magia
e a beleza do local de Waldo e Marisa, e minha querida Sunny, que
pisava os pés e o coração pela primeira vez na Bahia, imediatamente
sentiu a força grandiosa do lugar. As coisas ali ganham intensidade
e energias crescentes, a programação da Virada foi contagiando os
participantes. Os terapeutas e oficineiros possuíam as qualidades
essenciais em suas atividades, e o clima de harmonia e equilíbrio
vibrava constantemente. Tudo ali gravitava em torno do amor profundo
e da gratidão eterna.
Eis que
numa das atividades surge a família sapo, esse gracioso batráquio
que se tornou o animal símbolo desta Virada de número tríade.
A
pequena Ísis, o Miguel, Júlia e João e demais crianças eram as
fortalezas do futuro e estávamos bem protegidos.
A Sauna
Sagrada e A Cerimônia da Ayauasca, nosso CAAPI, o chá da floresta,
vieram nos trazer gratas iluminações, assim como o rapé veio nos
conduzir por caminhos abertos no raiar da percepção.
O soar
do tambor da Montanha de Rosas, o sino tibetano de Luiz, a voz suave
e Serena de Almani, a eficácia de Alessandra e sua impressionante
habilidade e resistência em aplicar acunputura e massagem em 30
pessoas numa sessão coletiva, o carisma de Julieta, a predisposição
incansável de Gilson, o sorriso infinito de Luiz, o humor de Ilem, o
trabalho árduo de Samir e Lobo, seres de beleza colossal, eram, de
certa forma, todos nossos guias que nos seguravam e nos davam forças
no dia a dia da jornada na Ecovila-Ecoparque, irmanados pelos 4
elementos , ali estavam todos.
Waldo e
Marisa nossos amados anfitriões, garantiram nosso bem estar, do
início ao fim, e além do evento. Gratidão.
Ao
pessoal da cozinha, na figura de Guil, nossos elogios.
Agradecemos ao alimento, ao Sol e à Lua... era nosso cantar em cada
divina refeição vegetariana que recebíamos de tão gentis mãos.
Uma
família naturista que já conhecia. Alessandro, Roselinda e a pequena
Ísis, que foi nossa Alice de dentro da toca do coelho, nossa atriz e
bailarina que esteve conosco do Teatro Éden, junto com Cassio, na
encenação de Peregrinações de Isaías ao redor de si mesmo, livro que
foi lançado naquela noite de esplendor e de arte. Gratidão ao nosso
amado público. Luciana, Ana, Marigloria, Thais, Amanda, Rivica,
Cleide, Moraes, Cezar, Leia e tanta gente linda que nos perdoe se
esquecemos de citar alguém. A nossa memória nos conduz agora para a
Cachoeira dos Índios, onde eu e Waldo depositamos para serem
energizados à mão sagrada do Jagube (que depois da cerimônia do chá
ofertei ao Lobo) e o totem que veio da tribo amazônica dos Satere
Maue (a terra do guaraná).
As
boas energias convergem desde Hermes Trimegisto aos arcanos
superiores tudo se conecta do fragmento extraterrestre na Sauna
Sagrada ao O Alienígena de Manaus não há o ocaso e a ordenação do
caos e eminente deixe agir a regra dos três, você dá aquilo que
merece. Ecos da Mata ressoam em teu coração. Uma vila de vizinhos
que sempre existiu de Norte a Sul do Brasil e além uma saudação ao
Sol interior de cada um, que esta Virada, a da Trindade de Jesus
Maria José abrande as dificuldades.
Viva a Virada da
Expansão.
(a todos da Virada da
Expansão III dedicamos este texto)
Pelo arauto dos índios
da floresta Ara Watasara (andarilho do tempo).
*presidente do Graúna
- Grupo Amazônico União Naturista
(enviado em 6/01/16
por Waldo Andrade via Whatsapp)
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