por Pedro Ribeiro

A pesquisadora Cristina Agostinho se interessou pela vida de Luz del Fuego durante a década de 80 por causa do que representou a figura da precursora do Naturismo no Brasil para o movimento das emergentes lutas a favor das minorias, dos direitos da mulher e direitos humanos. "Luz foi revolucionária na sua época e, de muitas formas, suas ideias e atitude continuam sendo sendo, mais de cinquenta anos depois de sua morte" declara Agostinho.

No dia 21 de junho Cristina Agostinho fez coquetel de lançamento da segunda edição do livro de sua autoria, uma biografia romanceada, da vida da vedete naturista, segundo a própria autora de "Luz del Fuego, a bailarina do fogo". A livraria do bairro de Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro, lotou de interessados na vida de Luz e de amigos da autora. Todos ouviram atentamente as histórias da vida de Luz e das dificuldades para conseguir as fontes para pesquisas, feitas para a primeira edição do livro que foi lançado em 1994, contadas de maneira deliciosa para a plateia.

Durante o bate papo com Pedro Ribeiro, presidente da FBrN, presente ao evento, Cristina confessou que, mesmo já estando na Ilha do Sol para pesquisar,  jamais esteve em local naturista para praticar. No entanto aproveitou a ocasião em que passou em Trancoso, na Bahia, há anos atrás para experimentar a sensação de estar nua ao ar livre e achou a experiência magnífica. Espera poder participar de algum evento naturista para poder levar seus livros para conhecimento dos praticantes.

O texto do livro, considerado de leitura agradável e fácil, foi editado por uma nova empresa editorial, que pretende lançar livros e obras que se relacionam aos direitos humanos e direitos da mulher. Ele pode ser adquirido no link que você encontrará na página NATLiteratura.

Neste sábado, 23 de junho, haverá outro evento de promoção do livro. Desta vez na Ilha de Paquetá, bem próximo da famosa Ilha do Sol, o quartel general de Luz del Fuego nas décadas de 50 e 60 até sua morte. Veja o anúncio ao lado.