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Jornal Olho nu - edição N°217 - Dezembro de 2018 - Ano XIX |
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Palestra: O Movimento Naturista no Brasil
O movimento naturista, caracterizado pela prática da nudez social, tem ganhado força no Brasil, deixando de ser uma ação espontânea de grupos isolados para constituir uma Federação Nacional, vinculada à Federação Internacional do Naturismo. Por esse motivo o Serviço Social do Comércio (SESC) convidou a doutora em direito Carolina Thibes e o presidente da Federação Brasileira de Naturismo Pedro Ribeiro para apresentarem seus conhecimentos num seminário que teve como tema os movimentos sociais brasileiros das minorias.
Realizado no Centro de Pesquisa e Formação no prédio da Fecomércio, no centro de São Paulo, a palestra "O Movimento Naturista no Brasil" abordou o resgate histórico do movimento naturista brasileiro, remontando à primeira tentativa de organização do movimento por Luz del Fuego até sua institucionalização nos dias atuais, com a ocupação territorial de praias públicas.
Carolina Thibes é advogada, mestre e doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Direito da UFF. Pesquisadora de temas relacionados aos conflitos socioambientais rurais e urbanos. Sua defesa para obtenção de grau de mestre em direito, foi em 2013, e o tema foi a historiografia bem detalhada do movimento naturista no Brasil, com entrevistas de seus principais personagens, com ponto de partida na sua experiência como membro da ANAbricó, grupo ao qual se associou para acompanhar de perto as nuances da filosofia e poder observá-la criticamente.
Pedro Ricardo de Assis Ribeiro, é licenciado em educação artística, professor aposentado do de ensino médio e mestre em Educação pela UFRJ. Lutador e fundador da praia do Abricó, no Rio de janeiro. Fundador e editor do periódico virtual naturista Jornal Olho Nu. Atual presidente da Federação Brasileira de Naturismo.
A palestra atraiu doze pessoas que participaram interativamente com muitas perguntas e opiniões. Thibes iniciou a apresentação abordando a história do Naturismo desde o surgimento na Alemanha no final do século XIX, passando pelo fenômeno Luz del Fuego, abordando sua morte e o período pós Luz del Fuego com as ações clandestinas organizadas durante o período da ditadura militar, com a participação do Brasil em eventos internacionais.
Ribeiro começou sua parte explicando que não há diferença ente Naturismo e Nudismo, e que o fato de uma pessoa estar nua, qualquer que seja a situação, não faz dela um nudista. Prosseguiu com a história a partir da publicação na revista Manchete da famosa matéria sobre a praia do Pinho, em 1984, momento que é considerado o marco inicial da retomada do Naturismo organizado no Brasil, passando pela criação das primeiras associações, da Federação Brasileira de Naturismo, pelas mídias especializadas na divulgação do Naturismo e das lutas para as criações das praias oficiais em todo o Brasil.
Na audiência estavam alguns naturistas associados de entidades paulistanas e até uma do Rio de Janeiro, que posaram para a foto de recordação.
(enviado em 02/11/18 por Pedro Ribeiro) |
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