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Jornal Olho nu - edição N°226 - Setembro de 2019 - Ano XX |
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arte do Nu na Nuvem
Reiges Jairo, 35 anos, é Naturista, Artista Cênico, Professor, Fotógrafo e Colecionador de Abraços. O cearense de Uruburetama lançou o Projeto Nuvem que tem objetivo de fotografar o corpo humano nu de forma artística, também de forma leve e descontraída. OLHO NU recebeu esta entrevista que revela um pouco de seu trabalho.
Jornal OLHO NU: Olá, Reiges. Explique aos leitores do jornal OLHO NU como começou ou de onde surgiu esse projeto. Reiges: Sou naturista desde 2017, época em que conheci o CENAT – CEARENSES NATURISTAS e desde a minha entrada, eu sempre procurei mobilizar o grupo para os eventos, pois tanto era uma oportunidade de sair do virtual, como registrar esses momentos para que a filosofia naturista, pudesse ser compartilhada e um "UPGRADE" para a identidade visual do grupo. No entanto, vi que era preciso sair das poses comuns, mas sem perder a naturalidade e durante um evento, comecei a explorar ângulos. Em seguida, comecei a sugerir poses e experimentar esse corpo como paisagem na fotografia. Depois de editadas e aprovadas, elas foram ao ar. No entanto, vi que essa oportunidade não deveria se limitar apenas ao CENAT e resolvi divulgar ensaios gratuitos, resultando em uma procura significativa.
De onde surgiu o nome do projeto? Eu queria um nome que pudesse ter um duplo sentido e foi quando certo dia, que eu estava em viagem olhando para o céu, vi que nuvem pode ser associado a um convite a nudez e ao mesmo tempo, também remete a liberdade, calmaria e espiritualidade.
Como funciona o projeto? Antes, era eu que ia atrás da galera para as fotos, mas agora é o contrário e a maioria dos interessados não participa do CENAT. Quando entram em contato, compartilho minha alegria pela confiança, celebrando essa liberdade através da diversidade de corpos. Na sondagem, agendamos o ensaio, realizamos o trabalho gratuitamente, as fotos são editadas e enviadas para quem posou e só depois, são liberadas para postagem.
Existem muitos trabalhos que exploram o nu artístico. Qual o diferencial das fotos do seu trabalho?
O exercício da criatividade
é muito importante. Portanto, o trabalho acontece com temas, para
que não haja repetições. Tem vezes que é na praia, na cozinha ou em
um sítio. Além do lugar, também acontece o misto entre poses comuns
e incomuns, feitas pelos mesmos modelos, para gerar atenção sobre
possibilidades criativas. Porém, a principal vigilância é que não
seja sexual. Além das fotos, vídeos simples de curta duração são
realizados no ensaio. A novidade do Projeto Nuvem é que está sendo gravado o primeiro curta–metragem, sendo que a ideia é que as produções audiovisuais alcancem os diversos gêneros como o drama, suspense, aventura, entre outros, menos o pornográfico.
Existe alguma seleção para participar do Projeto? Nenhuma exigência. Quero corpos diversos. Quero trans, quero cadeirantes, quero idosos, casais, trisais, grupos, etc. Os corpos trazem muita informação e quando em combinação com paisagem ou adereço, existe uma somativa de detalhes, que só enriquecem o trabalho e instiga debates sobre o existir.
“Libertar o corpo é enfrentar o desejo alheio de posse”, essa é a filosofia que trago como essência para o projeto nuvem, que pela arte, trás um viés político de autoafirmação, liberdade, resistência e expansão.
Para participar do projeto é só acessar o instagram: projetonuvemce ou pelo whatsapp 85987864461
(enviado em 15/08/19 por Reiges Jairo) |
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