Diretoria da ANAbricó decide não retornar à praia do Abricó enquanto não forem liberadas as praias do município

No dia 29 de julho de 2020, os membros do Conselho e membros da diretoria da Associação naturista de Abricó reuniram-se de forma virtual através do aplicativo Zoom, para debater e decidir se, durante o período de pandemia do vírus covid-19, sobre a necessidade da volta da presença da Associação Naturista de Abricó na praia do Abricó, juntamente com o corpo de fiscais e a infraestrutura normalmente oferecida. Participaram da reunião os membros do conselho Arnaldo Santos, Terezinha Aguiar e Stéferson Farias, a presidente da associação Elisangela Santiago, do vice-presidente Manuel Felipe Garcia, do secretário Pedro Ribeiro e do representante do corpo de fiscais da praia, Maxmiliano Cardoso.

Cada participante teve um tempo para apresentar sua opinião e argumentos sobre o que acreditava ser o melhor a fazer neste momento. Após várias rodadas de argumentação foram feitas propostas a favor do retorno e algumas outras contra o retorno. Os principais argumentos favoráveis ao retorno imediato à praia foram que há quantidade muito grande de pessoas vestidas que têm comparecido na praia, aumento de comportamento indesejável por parte de frequentadores tais como masturbação, uso de maconha, som de musica em volume perturbadores da tranquilidade e permanência de animais domésticos. O argumento principal é de que quanto mais houver demora para o retorno da associação na praia para manter o controle social com as regras de comportamento do naturismo, mais difícil será reiniciar e manter esse controle no futuro, pois muitos estão acreditando que a praia não tem mesmo controle.

Em contrapartida os argumentos contrários ao retorno da associação à praia neste momento foram: a permanência de qualquer pessoa nas praias no Rio de Janeiro está proibida por decreto; como poderíamos exigir de qualquer pessoa comportamentos éticos e respeitosos se nós mesmos da associação não estaríamos respeitando a lei; a Associação poderia ser punida pela Prefeitura por incentivar o desrespeito civil e sanitário.

Postos os argumentos e intensamente discutidos, passou-se para votação. Cinco pessoas votaram contra o retorno neste momento, enquanto não houver liberação da prefeitura, uma votou a favor do retorno imediato e uma se colocou neutra.

Antes do encerramento da reunião, foi levantada a questão da eleição para os cargos eletivos da associação, adiada por causa da pandemia. Foi decido que ela vai ser feita de forma virtual, mas será necessário encontrar a melhor maneira de fazer isto respeitando as normas do voto secreto e da garantia de o associado ter votado uma única vez. Então o Conselheiro Stéferson Faria vai estudar uma forma que foi utilizada pela empresa da qual ele participa e apresentar a proposta à diretoria. Então será convocada novamente a Comissão Eleitoral para dar andamento ao processo.