Moradores de Massarandupió acusam empresa de cercar áreas de preservação permanente

Associação de Moradores e Amigos de Massarandupió, localizada no município de Entre Rios, está acusando uma incorporadora de restringir o acesso dos cidadãos locais às praias, rios e restingas da localidade. A denúncia foi protocolada formalmente em maio de 2020, junto à promotoria do Ministério Público da Bahia.

Além da restrição de acesso, os moradores também acusam a empresa de colocar cancelas e cercas no local, impedindo que nativos e veranistas "usufruam do bem comum de todos". Junto dessas acusações, a Entre Rios também é apontada pelos moradores como responsável por retirar vegetação nativa e promover queimadas, causando degradação ambiental na área, que é de preservação permanente e é classificada como unidade de conservação.

Segundo o jornal BNews, essas não são as primeiras acusações que decaem sobre a empresa. Advinda de Portugal, a incorporadora era anteriormente conhecida como Pacab do Brasil, e já foi alvo de relatos que resultaram em uma dissertação de mestrado em Geografia da Universidade Federal da Bahia (UFBA) no ano de 2009. De acordo com a pesquisa, a empresa acumula desde 2001 acusações de restrições físicas, cercamento de áreas como dunas, manguezais e lagoas, de dificultar acesso à praia, de apropriar-se de faixa da estrada e de proibir a retirada da piaçava, utilizada na confecção do artesanato local que é importante fonte de renda das famílias.

Fonte: BNews.com.br

(Enviado em 16/09/20 via whatsapp)


Massarandupió pede socorro

Condições da estrada de acesso à praia das Dunas levam moradores da região a fazer protesto

Jânio Pereira Gonçalves, diretor de praia da Associação Massarandupiana de Naturismo (AMANAT), liderou protesto contra as condições da estrada de acesso às praias do vilarejo de Massarandupíó, onde se situa a famosa Praia das Dunas, oficial de naturismo, a única em todo estado da Bahia.

Jânio clama pela atenção das autoridades do município de Entre Rios e também dos políticos eleitos como deputados estaduais e federais, para que não abandonem a vila à própria sorte, já que nas condições atuais, não há qualquer recurso econômico para os habitantes, já que dependem inteiramente do turismo.

Acompanhe o vídeo de protesto e entenda a situação.

(Enviado em 23/08/20 via whatsapp)


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Jornal OLHO NU - edição 238 - setembro de 2020


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