Moradores e comerciantes de Massarandupió, no Litoral Norte baiano, fizeram uma manifestação na manhã de sábado 26 de stembro. O protesto ocorreu no trevo que dá acesso a Entre Rios, município que abriga Massarandupió. Com faixas e cartazes, o grupo cobra asfaltamento da via que dá acesso à localidade, como também ações na infraestrutura interna, como pavimentação na vila, iluminação, saneamento básico e posto de saúde.
Os manifestantes também reclamam de uma cerca em volta das dunas, um dos atrativos da praia. A manifestação é puxada por integrantes da Associação de Moradores e Amigos de Massarandupió (Amam). A estrada de Massarandupió é alvo de queixas frequentes, principalmente em época de chuvas (ver aqui). A Amam já declarou que encaminhou projeto de pavimentação à prefeitura de Entre Rios como forma de solucionar o caso.
Eles disseram também que já pediram providências à Câmara de Vereadores de Entre Rios e ao governo do estado, mas até o momento não houve resposta. O protesto foi encerrado às 8h.
Fonte: https://www.bahianoticias.com.br
(Enviado em 27/09/20 por Waldo Andrade via whatsapp)
Associação de Moradores e Amigos de Massarandupió, localizada no município de Entre Rios, está acusando uma incorporadora de restringir o acesso dos cidadãos locais às praias, rios e restingas da localidade. A denúncia foi protocolada formalmente em maio de 2020, junto à promotoria do Ministério Público da Bahia.
Além da restrição de acesso, os moradores também acusam a empresa de colocar cancelas e cercas no local, impedindo que nativos e veranistas "usufruam do bem comum de todos". Junto dessas acusações, a Entre Rios também é apontada pelos moradores como responsável por retirar vegetação nativa e promover queimadas, causando degradação ambiental na área, que é de preservação permanente e é classificada como unidade de conservação.
Segundo o jornal BNews, essas não são as primeiras acusações que decaem sobre a empresa. Advinda de Portugal, a incorporadora era anteriormente conhecida como Pacab do Brasil, e já foi alvo de relatos que resultaram em uma dissertação de mestrado em Geografia da Universidade Federal da Bahia (UFBA) no ano de 2009. De acordo com a pesquisa, a empresa acumula desde 2001 acusações de restrições físicas, cercamento de áreas como dunas, manguezais e lagoas, de dificultar acesso à praia, de apropriar-se de faixa da estrada e de proibir a retirada da piaçava, utilizada na confecção do artesanato local que é importante fonte de renda das famílias.
Fonte: BNews.com.br
(Enviado em 16/09/20 via whatsapp)
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Jornal OLHO NU - edição 239 - outubro de 2020
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