SEU JORNAL VIRTUAL SOBRE NATURISMO NO BRASIL E NO MUNDO
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Proprietários de estabelecimentos naturistas conhecem as dificuldades de realmente conseguir cumprir a primeira regra básica de convivência nos clubes: nudez total obrigatória. Na quase totalidade das vezes ela é quebrada não pelos freqüentadores, mas sim por empregados e prestadores de serviços, que acabam ficando muito curiosos e despertando para esse mundo novo para eles. No congraçamento da posse da nova diretoria da FBrN essa escrita se manteve com os repórteres de TV, que por lá compareceram, e com os empregados do sítio. Além desses, devido ao grande número de visitantes, foi necessário pedir auxílio ao Corpo de Bombeiros do Distrito Federal que destacaram dois guarda-vidas pra fazer a guarda da piscina. E estes últimos são os destaques dessa matéria. |
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POR FORÇA DE OFÍCIO... Por
Pedro Ribeiro* |
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Da mesma forma que muitos não-naturistas ficam curiosos querendo
saber como é a vida dos naturistas em seu “habitat” natural, isto é,
o que eles fazem, como agem, como se comportam ou como pensam quando estão
reunidos nos clubes e áreas naturistas, muitos naturistas também ficam
curiosos em saber como pensam os não-naturistas, que são “obrigados”
por motivos diversos a estarem vestidos em meio a uma multidão de
despidos.
Para tentar matar essa curiosidade OLHO NU entrevistou os dois
soldados do Corpo de
Bombeiros do Distrito Federal destacados, a convite da presidência do
PLANAT, para fazer a segurança aquática com equipamentos, no dia
ensolarado da posse com muitos banhistas na piscina. Para falar a verdade
não eram dois soldados, mas sim um sargento, Paulo César da Silva e sua
esposa, a soldado Lecy da Silva Coelho. O casal pertence à corporação
do Distrito Federal há 7 anos. Ambos são candangos, ou seja, nasceram
mesmo em Brasília. Ele tem 28 anos de idade e ela, 26 e têm 2 filhos. Quando foram escolhidos pelo chefe da corporação, para o serviço no clube naturista, ficaram empolgados pela chance de conhecer pessoalmente o lugar que já haviam ouvido ou lido a respeito. Sempre tiveram curiosidade em conhecer, mas nunca haviam tido chance antes. Quando chegaram no clube e se depararam com toda aquela quantidade de pessoas despidas, disseram que não tiveram nenhum impacto e que a reação deles foi normal.
Acharam as pessoas bem à vontade e descontraídas, agindo da forma
mais natural possível. A curiosidade despertada neles anteriormente já
havia levantado a vontade de participar do naturismo. Porém disseram que
não se sentiriam à vontade, praticando ali mesmo em Brasília, porque têm
medo da reação dos amigos da corporação, medo das “fofocas
internas” que poderiam haver caso fossem flagrados por outros colegas,
que também tirassem o serviço como o que eles estavam fazendo.
Questionados, então, se aquele momento não seria a melhor ocasião para
experimentar a participação no Naturismo, já que não haveria outro
colega no local, mostraram uma certa inibição para começar e acabavam
desconversando. No entanto, os dois desempenharam bem suas funções, acompanhando os grupos que se dirigiam à bica do rio, e dando muita atenção, principalmente, às crianças que estavam banhando-se na piscina. Mas não houve jeito de convencê-los a tirar a roupa e integrarem-se ao grupo. Pelo menos não nesta ocasião.
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Paulo César e Lecy posam com Elias, o novo presidente da FBrN.
Quer falar com Lecy e Paulo César? Escreva para seu e-mail: pctigrao@pop.com.br |
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*Naturista
e professor voltar para NATPersonagens |
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