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Gosto muito de ficar pelado, é normal. Deus nos fez assim!

Cleomir

13 anos.

cleomir.carneiro@ig.com.br

Recife - PE

     Felicito a redação e execução deste jornal por sua excelente confecção. Como somos familiarizados ao meio naturista, mas nem sempre temos tempo e oportunidade de participar com maior freqüência das promoções realizadas na Colina do Sol, onde somos freqüentadores, este veículo nos permite estar mais próximos dos assuntos naturistas e de seus eventos. Também dispomo-nos a participar deste jornal de forma a cooperar na divulgação do naturismo e esclarecimento deste àqueles que ainda não conhecem esta maneira natural e pura de viver.

Saudações.

Altair Silva

altair-rs@bol.com.br

Olá, Altair. Muito obrigado pelas palavras amáveis para o jornal OLHO NU. Sua participação e de sua esposa serão muito bem vindas. É só escrever.

     Olá, Chris, meu nome é Jacques Lemaire, um naturista francês, amigo do Pedro Ricardo e de vários naturistas brasileiros. Acabei de ler seu testemunho “Atitude já!”. Estou muito feliz de ler num mesmo texto,( em bom português, o meu está tão fraco... ), todos os assuntos que eu falei muitas vezes com os amigos naturistas Brasileiros: O problema dos solteiros, da discriminação sem dar a possibilidade ao novo praticante de mostrar que ele sabe como se comportar, a grande importância de se reunir, sem esperar a presença do “responsável” antes de agir contra aquele que incomoda o grupo através de uma atitude antinaturista, e a necessidade da solidariedade para fazer evoluir o movimento naturista.

    Um amigo me falou recentemente do exemplo dos homossexuais. Graças a um combate dia a dia, eles conseguiram obter, quase no mundo inteiro, direitos de viver como eles gostam. Será que os naturistas podem fazer igual?

     Nosso tipo de vida não tem nada a ver com comportamento sexual, porém temos muitos inimigos. Parece que vale mais falar do sexo que da nudez!

     De novo, eu acho que a coisa mais importante é a união de todos para desenvolver o naturismo brasileiro, como o nosso aqui na Europa. Como você escreve:

-“     Naturistas do Brasil, unamo-nos e saiamos do armário! Incentivem publicações e mídia sobre o naturismo! Lutem contra o discurso sensacionalista! Quanto mais souberem de nós, melhor e maior será nosso público. Estou fazendo a minha parte... Temos que pensar, cada um de nós, qual é o nosso papel? Será que o estamos levando a cabo? “.

            Muito obrigado por sua carta nesta revista, a qual eu espero que muita gente possa ler. Pouco a pouco, as coisas vão evoluir, e com certeza o naturismo brasileiro, graças às pessoas como você, vai tomar uma grande importância na vida deste pais que eu gosto tanto.

            Abraço naturista,

Jacques L.

jl.pegasus@wanadoo.fr

Olá Pedro,

 

     As notícias/novidades em relação ao naturismo e sua aceitação pelas autoridades e a sociedade brasileiras vão ficando cada vez melhores. Fruto de muita reflexão e trabalho dos que muito se dedicaram e acreditaram nessa conquista, o qual condiz com uma sociedade moderna, pacífica e interessada no bem-estar de todos. Como numa via de duas mãos, enquanto essa aceitação vem de fora para dentro, é necessário ainda o agir mais para que o mesmo aconteça de dentro para fora, e toda e qualquer discriminação seja efetivamente eliminada por parte de todos naturistas brasileiros que assim se consideram. Não apenas de forma tolerada, mas também de forma consciente e sincera. O ponto ideal será o equilíbrio entre ambas conquistas, para que todos delas usufruam e que todo o esforço tenha valido a pena. A torcida é grande.

Forte abraço,

Doni Sacramento / Barueri SP

donisacramento@interair.com.br

Site: www.donisemprebem.hpg.com.br

Prezado Pedro.

 

     Eu não sou naturalista no sentido ideológico da palavra. Por outro lado, todavia, devemos reconhecer que a roupa, é no nosso caso usada mais para cobrir as partes pudicas (estas partes são conceituadas de sociedade para sociedade) que para agasalho, tornando o nudez uma utopia moralmente condenada.

 

     Eu sou antropólogo e outro dia li um artigo do Luiz Rojo. Ele confirma algumas hipóteses minhas com o que se relaciona com o nosso conceito de corpo, algo que ando estudando. E é por aí que vai o meu interesse com o naturismo.

     Eu gostaria de levantar uma questão que eu ainda não li: Todos os nossos padrões de higiene estão voltados para quem usa roupas. Os nossos indígenas, quando começam  a usar roupas passam a ter problemas dermatológicos, pneumonia, etc. As roupas são uma das causas de hanseníase em razão da falta  de higiene. Mas, apesar de tudo isto, se andarmos despidos e sentarmos em qualquer lugar, em especial as mulheres, nós nos tornaremos alvos de muitas infecções. Não seria um tema interessante para discussão no OLHO NU?

Abraços 

 

Mauro Cherobim

cherobim@uol.com.br

Olá , Mauro. Obrigado pela sugestão de matéria e pelo questionamento. Dentre as regras éticas do Naturismo, está incluída uma que estabelece que cada naturista deve possuir uma toalha pessoal (ou canga) e levá-la a todos os lugares para se sentar sobre ela. De qualquer forma parece uma contradição: queremos ficar nus, mas nos obrigamos a levar sempre uma peça de tecido. Este ponto pode ser aberto para debates.

Prezado Pedro,

 

     Relendo as edições 30 e 31, me fizeram refletir sobre o tema “preconceito” no naturismo. Se para a igreja existem dogmas, no naturismo creio eu, preconceito seria um deles e este modo de agir ou pensar seria um grande pecado. Ser naturista é ser em um todo: ser natural. É da natureza humana nascer branco, negro, amarelo, alto, baixo, gordo, magro, bonito, homem, mulher, homossexual, heterossexual, rico, pobre, culto, analfabeto, não podemos fugir do destino. Naturismo é combater desigualdades culturais e raciais, uma união fraterna e natural em uma estrutura única  e o amor à Natureza. Rege no código de ética tanto em nível da federação internacional como na FBrN e nas diversas estaduais a questão de respeito ao ser humano qual seja a sua condição humana e social. Não devemos separar as pessoas que por uma condição genética ou mesmo por opção de vida, sejam optantes pelo mesmo sexo e não pelo o oposto.

 

     As observações que devemos reprimir são a violência, agressão à natureza em todas as formas como depredar as áreas de matas e florestas que pouco ainda restam neste país e, principalmente o comportamento de gestos de conotação sexual. Viver nu em sociedade deve-se respeitar as famílias que estão ali reunidas. Se algumas  pessoas estiverem à procura de aventuras ou libertinagem, vão estar no lugar errado e, que procurem outras sociedades, pois este não é o nosso caso.

             

     Também é um grande ponto de discussão a aceitação ou não de homens desacompanhados em áreas naturistas. È de consenso em muitas áreas, uma proporcionalidade limite nestes casos. A fundação do DIFENAT (hoje PLANAT), em maio de 1.995 foi feita pelo Sérgio Antunes que tinha vindo do Rincão Naturista(SP) e era uma pessoa sozinha e tinha outros dois ou três senhores viúvos que também fundaram o movimento em Brasília e, que nos trouxe problemas naquela época, foi justamente alguns casais e homens casados que quiseram confundir o ambiente onde estavam. Quando fui delegado do DIFENAT e presidente do PLANAT usei deste bom senso e creio que seja o mais certo. É de bom grado que tenhamos vários casais e muitas crianças em nosso meio, mas há dias que só pode ir o esposo (namorado, companheiro, filho do casal, etc) e nem por isso deixaremos de recebê-lo. Há casos também, que o indivíduo se divorcie ou fica viúvo e creio que não poderemos expulsá-lo do grupo ou não o deixar entrar a menos que arrume (ou contrate) uma pessoa do sexo feminino para acompanhá-lo. Tudo pode ser resolvido com sensatez em uma reunião do grupo gestor da área naturista.

             

     Uma outra questão: Gostaria de opinar sobre as fotos editadas no jornal. Há fotos de pessoas em áreas naturistas com roupas em meio de outras nuas. As áreas naturistas já dizem por si só: NUDEZ TOTAL. Isto pode confundir as pessoas ao ler o jornal e que queiram visitar estes locais, pensar que nestas áreas não é obrigada a nudez.

             

     Aproveito esta oportunidade para que os simpatizantes do naturismo aqui do Tocantins, que entrem em contato comigo através do fone (63) 9973.2944 ou e.mail: edson.aguiar@bol.com.br e anatins@terra.com.br.

              

     Por fim, Pedro, o congratulo por este maravilhoso jornal e que continue sempre nos abrilhantando com boas notícias do MOVIMENTO NATURISTA.

 

Naturalmente,

Edson Aguiar – 

Anatins

edson.aguiar@bol.com.br 

Palmas-TO

     Lendo na última edição do Olho Nu sobre a situação da praia Olho do Boi, em Búzios, gostaria de emitir minha opinião, já formada há algum tempo. Tendo ido a Búzios algumas vezes, tentamos freqüentar a praia naturista, sem sucesso. Em nossa última estadia, hospedamo-nos em uma pousada cujo proprietário (pura coincidência) se dizia proprietário das terras no entorno da praia, e ele afirmou não gostar do público que a freqüentava, basicamente curiosos. Lembro-me que ele relatou até simpatizar com os naturistas, mas não aceitava a promiscuidade que ali se instalara.

No verão de 96 passamos, eu e meu marido, alguns dias em Búzios, e resolvemos, mais uma vez, visitar a praia naturista. Chegamos às onze horas de um belo domingo de sol e só começamos a subir o morro por volta do meio dia, horário em que algumas pessoas chegaram: um jovem casal, duas senhoras com duas crianças e uma vendedora de salgadinhos. Subimos todos juntos, no nosso caso por questões de segurança. Ao chegarmos, o jovem casal voltou imediatamente, e ficamos sem entender o motivo.

Na praia encontramos um casal e uns 15 homens. Logo chegou mais um casal, falando espanhol, perguntando se sabíamos onde encontrar um clube de "swinger". Resposta negativa passaram direto e foram para atrás das pedras. Logo em seguida alguns homens também foram. Mais um casal chegou e passou direto sumindo atrás das pedras. Havíamos sentados ao lado do casal que encontramos primeiramente e questionei para onde iriam os que por nós passavam, sendo informada que o motel era logo alí nas pedras. 

Começou a me incomodar ser observada por aqueles homens, em pé, encostados no paredão, que não paravam de manipular seus sexos ostensivamente.

Lembrei-me do alerta do dono da pousada e, após uma hora e pouca de praia, fomos embora levando conosco uma péssima impressão do local. E não pretendo retornar nunca mais.

Quando estava na presidência da FBrN recebi alguns e-mails de naturistas relatando acontecimentos desagradáveis na Praia de Olho do Boi e em outros locais. Um naturista relatou ter sido quase linchado em uma das praias do litoral paulista, e um outro foi retirado da praia, sob ameaça de facão, por um proprietário de quiosque em Trancoso. Por isso, tenho a convicção de que espaços iguais a esses não deveriam ser divulgados como área naturista. Até por questões de segurança deveríamos incentivar os naturistas a somente freqüentar locais onde haja legalidade, participação da comunidade, grupo naturista atuante e tranqüilidade para todos os freqüentadores, quer sejam casais, homens e mulheres desacompanhados, homossexuais, etc. 

Abraços naturais.

 

Maria Luzia de Almeida

 

 

     Pedro, gostaria de dar uma sugestão: sendo Búzios, município do Estado do R.J. ,a ter uma única e oficial praia de naturismo, por que não mudar a Praia Olho de Boi, com aclive e declive bastantes acentuados para a Praia de Tucuns no mesmo município, tendo esta melhores acesso e extensão, facilitando também as famílias com filhos pequenos e os idosos, e esta é parecida com a do Pinho (S.C.) o qual está dando certo, a Prefeitura local apoiando e gerando mais turismo para o município. Grato pela oportunidade.

Antonio Almeida

anzopi@terra.com.br 

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