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Jornal Olho nu - edição N°107 - outubro de 2009 - Ano X |
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Primeiro dia - 2 de outubro, sexta-feira
por Pedro Ribeiro* Pedro Ribeiro, Eduardo Oide e Márcio Moço
O primeiro dia na praia de Tambaba foi de grande expectativa para as dezenas de naturistas oriundos de várias partes do Brasil. O esquema de traslado era parecido com o do ano passado, no Congresso internacional, um ônibus da Prefeitura foi destacado para passar por todas as pousadas oficiais e levar os naturistas hospedados para a praia. O horário marcado era às 9 horas da manhã, mas é claro que houve atrasos.
Eu fiquei na pousada do Zeka's, que se transformou em naturista para a ocasião. Desta forma o restaurante e a piscina ficaram restritas ao uso apenas dos hóspedes. Ela estava com todos os apartamentos ocupados e até o salão foi mais uma vez revertido para uma espécie de albergue para aqueles que chegaram de última hora. A piscina estava atraente, mas poucos se aventuraram ao banho. Aliás poucos também inexplicavelmente se dispuseram a permanecer nus durante a estada na pousada.
Por volta das dez da manhã o grupo chegava na praia de Tambaba, que nem de longe tinha aquele formidável esquema do ano passado. Já estavam apostos o casal recepcionista que pedia a todos que chegavam para tirar as roupas. Não houve resistência, porém havia muitas exceções. A quantidade de policiais era impressionante, circulavam pela praia em seus uniformes nada adequados ao ambiente praiano, muito menos ao naturista. Também havia os guarda-vidas uniformizados e os para-médicos, estes raramente se moviam do seu lugar designado.
Além destes, os trabalhadores do restaurante e da pousada estavam todos vestidos, os expositores de quadros também. Esta quantidade de gente vestida chegou a incomodar porque, como era sexta-feira, a praia não teve grande afluência de naturistas, que, em diversos momentos eram minoria. Havia cerca de 30 pessoas vestidas.
O primeiro evento previsto para às 11 h no programa oficial, Biodança com a professora Sandra Barbosa, não ocorreu e ninguém apareceu para dar satisfação aos encontristas.
Pontualmente às 15 horas, como programado, José Wagner, o "índio" presidente da SONATA convocou os mais intrépidos para uma caminhada ecológica pelo meio da mata que resguarda a praia. Inicialmente com 15 pessoas, o grupo foi reduzido para oito nos seus primeiros metros, porque muitos perceberam que a caminhada não seria tão fácil como o imaginado.
O grupo partiu da lateral direita da praia por uma trilha inicial que seguia morro acima. Logo a mata ficou mais fechada e os primeiros arranhões já começaram a premiar os ousados que caminhavam no estilo índio brasileiro primitivo, isto é, inteiramente nus. Foi moderada em sua extensão e a vista deslumbrante do alto do morro fez valer o processo e esquecer das dificuldades.
A volta foi mais tranquila porque não voltamos pelo mesmo caminho, mas pela estrada que passa pelo alto do morro em meio à Reserva Ecológica. No percurso alguns fizeram sua parte e cataram o lixo largado até onde foi a capacidade de transportá-lo. Em um momento inesperado fomos surpreendidos por um carro destes tipos utilitários que circulava pela estrada. A caminhada foi mais longa, porque aportamos bem no meio da praia ao lado direto de Tambaba, com sua areia fofa e cercada de palmeiras e de coqueiros.
Às 16 h 30 o ônibus da prefeitura voltou ao estacionamento e fez o caminho inverso levando os naturistas de volta às suas pousadas.
clique diretamente sobre o título: Primeira noite - abertura oficial - 1 de outubro Dança típica, jantar, música ao vivo, autoridades... Segunda Noite - 2 de outubro, sexta-feira Jantar dançante com música ao vivo... Segundo dia - sábado, 3 de outubro Dança típica, inscrições para o campeonato de surf, assembleia geral da Federação Brasileira de Naturismo, Carta de Tambaba, paniquetes (arghh!)... Terceira noite - sábado, 3 de outubro Nual na praia e falta de luz... Terceiro dia - domingo, 4 de outubro Final do campeonato de surf, dança dos cangaceiros... 2º Open de Surf Naturista de Tambaba Quem são os surfistas naturistas Uma imagem vale mais do que mil palavras, então imagine quase uma centena delas!
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