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Jornal Olho nu - edição N°227 - Outubro de 2019 - Ano XX |
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Surfistas naturistas se reuniram em Tambaba Começo do Surf Nu adiantado para 10h
As primeiras rodadas da Tambaba Open de Surf Naturista começaram às 10 h da manhã de sábado, antecipando em duas horas o horário divulgado de meio-dia. Geilson, responsável pela parte técnica do evento, disse que a condição das ondas foram o motivo da decisão, procurado um momento melhor da maré. “Já temos doze pré-inscritos na categoria local, então podemos já começar as eliminatórias antes de fechar as inscrições,” Geilson explicou. Reginaldo Junior, que consta no pôster deste ano, e que participa do campeonato desde sua primeira edição já tem 16 anos e este ano não será o mais novo competidor, com um de 15 anos já inscrito. Ainda que o campeonato continue homologado pela Federação Paraibana de Surf, ele não dá mais pontos para o circuito paraibano de surf, desde o ano passado. Conforme Geilson, isso não afetou o número de competidores. Ele disse que o quadro de juízes este ano vai também incluir o diretor técnico da confederação de surf de Paraíba, e o do Rio Grande do Norte. Sexta-feira de manhã uma equipe da Prefeitura de Conde fez um mutirão de limpeza na praia, saindo da área naturista com sacos de lixo. Dois salva-vidas da Policia Militar estavam na praia o dia inteiro, e vão continuar até domingo. Três barracas estavam prontas na manhã de sexta-feira, com dez mesas e quarenta cadeiras para juízes e espectadores. As peças das barracas foram recebidas quinta-feira pelo Carlos Santiago do Movimento Nu, que indicou o lugar da instalação, “respeitando a vista e a vegetação”. Carlos espera ondas de no máximo de 1,8 metros vindas do lado sul da praia, após a pousada, em direção do norte, para a entrada da praia. O motivo é a geografia do local, com os recifes perto da entrada atrapalhando as ondas mais fortes. “Estamos no final do vento de agosto, por isso escolhemos este período, entre agosto e setembro, que tem ondas mais propícias. Normalmente, as competições são marcadas para o horário em que o maré está aumentando para cheia, que dá ondas melhores. Este ano marcamos com o maré indo de alto para baixo, que significa que poderia ter ondas melhores no começo do evento,” ele explicou quinta-feira, dizendo que a escolha foi feita,“para compatibilizar com o evento,” o ENNN, para que os participantes poderiam também assistir o campeonato de surf. Mas esta determinação foi mudada hoje em busca de ondas melhores. Visitantes de longe Os visitantes vieram de perto e de longe. Marcela e Sandra representantes do Graúna, organização naturista de Manaus, vieram para o ENNN, mas pretendem curtir o campeonato também. As passagens aéreas que encontraram incluem uma conexão em São Paulo que vão deixá-las no aeroporto de Guarulhos à noite inteira. O grupo de NIP – Naturistas do Interior Paulista – aproveitaram a divulgação antecipada do evento desde janeiro, para comprar suas passagens em fevereiro. Dois naturistas de Brasília, Igor e Artur, vieram para João Pessoa de ônibus, pagando só de ida R$600 de passagem, mais um Taxi 99 de R$70 até Tambaba – sem saberem da realização do campeonato este fim de semana. “Queríamos conhecer um canto novo de Brasil,” Igor explicou. Buscaram hospedagem barata para ficar para o evento, mas não conseguiram e resolverem voltar para João Pessoa para conhecerem o centro histórico. O número de participantes é ainda estava incerto Até a véspera do início do torneio. Conforme Carlos, eles evitam fazer a inscrição antecipada, preferindo deixar para a manhã do evento, se inscrevendo na praia, novatos e locais no sábado de manhã, e os competidores na categoria Open no domingo de manhã. Os que vem de mais longe, Rio Grande do Norte e Pernambuco chegarão somente no domingo? “Não, eles vêm antes, para aproveitar a festa de reggae sábado a noite na Arca de Bilu,” Carlos informou. Os surfistas tendem a ficar na faixa de 14 a 22 anos de idade, “Acima disso, ele se ausentam para outras obrigações e outros interesses.” Quinta de manhã, havia um ou dois surfistas na Praia de Tambaba, enquanto ao lado na Praia Arapuca, visto na esquerda descendo para Tambaba, havia quatro. Geralmente Arapuca, com o mar mais aberto como menos recifes, tem ondas melhores. Sexta-feira, tinha cinco na Arapuca, e três no lado naturista. Meio Ambiente Também em Tambaba quinta-feira foram três policias militares do Batalhão Ambientalista, criado para fiscalizar violações da lei de crimes ambientais. Heitor Guerra, PM e engenheiro ambiental, estava de uniforme camuflado, colete de prova de balas, e revolver, examinando as manchas de óleo na praia, “Tem cheiro de óleo de motor, mas é óleo cru,” informou, dizendo ainda que já havia sido descoberto que foi derramado de um navio transportando óleo. Perguntado se a violação das leis ambientais de construções vem mais dos ricos ou dos pobres, se são mansões ou favelas que invadem áreas de proteção ambiental, o policial militar Heitor respondeu, “Infelizmente, é mais pobre do que rico. Há muitos sem moradia, sem teto, sem terra, que invadem.” Continuou, “Atualmente, tem cinco resorts grandes para serem implantados na região de João Pessoa. O problema não é tanto eles, o problema maior é o que eles vão trazer. Vão trazer invasores em volta” entre outros problemas. (enviado em 6/09/19 por Richard Pedicini) Leia mais em |
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