') popwin.document.close() }
Jornal Olho nu - edição N°39 - dezembro de 2003 | |
Editorial | NATNotícias | Nu em Notícia | NATLuta | NATOpinião | NATDebate | NATEntrevista | |
NATPolêmica | NATEspecial | NATReflexão | NATVariedades | NATFotos |
Jornal Olho nu - edição N°44 - maio de 2004
Navegando sob céu azul por Pedro Ribeiro* A estância naturista RECANTO PARAÍSO proporcionou aos seus associados e amigos, no dia 3 de abril, um magnífico passeio de saveiro pela baía de Angra dos Reis, RJ. Convidado pelos anfitriões, Valdir e Fátima, OLHO NU fez a cobertura completa do evento que durou o dia inteiro de sábado. Aliás era um lindo sábado de outono com um céu de brigadeiro, sol quente, brisa agradável e mar calmo. Marcado para saída às 9 horas da manhã, da praia do Machado, o barco Águia dos Mares somente partiu às 10 e meia. Mas o atraso não tirou o brilho nem a animação dos presentes, que, no entanto, estavam um pouco apreensivos de como seria realizado o passeio naturista cuja maioria participava pela primeira vez. A que horas poderíamos tirar as roupas ? De propriedade do Zé Paulo, o barco tinha capacidade para até 90 pessoas, mas o total presente era de 28, a quase totalidade casais, somente 3 homens desacompanhados de mulheres, inclusive eu, mais a tripulação de 2 marinheiros e o proprietário. Havia pessoas representantes de várias faixas etárias, sendo o casal mais jovem com 20 e 19 anos até o mais idoso, na faixa dos 70. Nenhuma criança a bordo. O começo foi, com certeza, igualzinho aos outros inúmeros passeios de saveiro que são realizados naquela região, todo mundo vestido enquanto avançávamos para o alto-mar, em direção da Ilha Grande. As casas curiosas de gente famosa eram apontadas pela tripulação e a primeira e rápida parada numa pequena e bucólica ilha, onde já haviam outros barcos atracados, para um banho de mar de roupas. Mas o povo queria explorar tudo. No retorno, finalmente alcançamos o mar alto e ficamos fora das vistas de praias e barcos próximos. Foi dada a autorização para a prática do naturismo. A grande maioria fez, mas ainda se notava alguma inibição, principalmente de iniciantes, que era o caso do casal mais jovem, que havia estreado no naturismo no dia anterior, no sítio promotor do evento. Enquanto isso no barco eram servidas frutas e bebidas, para aplacar a fome que começava a aparecer. O barco atracou próximo a uma ilha com uma floresta tropical e foi dada permissão para mergulho. Neste momento quase todos aderiram ao naturismo, com exceção de um homem e de uma mulher, que não estavam juntos, e a tripulação. A descontração era total. Quase todos se arriscaram a entrar nas águas límpidas e transparentes, e não muito frias do mar calmo. Quando o parco partiu, tivemos que nos vestir de novo ao nos aproximarmos da Ilha Grande, na praia de , onde fomos almoçar. Um buffet self-service, com muito peixe e pirão, além de saladas e frango como alternativas, estava à nossa espera. Apesar da "lombeira" pós-almoço o grupo queria mais é ir a alguma praia aonde se pudesse descansar e se praticar o naturismo. O barco percorreu a ilha, até encontrarmos uma pequena praia aparentemente deserta. Mas para nossa surpresa havia uma espécie de caseiro no local, que nos deixou com certo receio de sua reação. Então um dos tripulantes foi até a praia e acertou nossa estada lá. Mas à medida que íamos chegando à praia, notamos que o homem estava muito desconcertado e tímido. Após mais algum papo, cerveja e refrigerante, já estava mais descontraído. Nesta praia gastamos os últimos momentos de sol. No retorno ao barco já estava começando a escurecer e pegamos o caminho de retorno à praia do Machado, nosso ponto final. Durante o trajeto conversei com diversos presentes e forma todos unânimes em afirmar que aqueles momentos vividos foram maravilhosos. Valdir e Fátima estavam certos de terem conseguido atingir o objetivo: uma confraternização 100% com características naturistas, nenhum excesso, nenhum desentendimento. Mesmo não tendo tido 100% de adesão à nudez naturista, além da tripulação. Na ocasião perguntei ao capitão, um rapaz de 25 anos, se ele não tinha vontade também de participar do naturismo. Ele respondeu que no início da viagem ficou meio acanhado, mas depois teve muita vontade, ao ver todo mundo natural. No entanto ficou com receio de que as pessoas pudessem achar falta de respeito, afinal ele era o comandante. Foi falta de comunicação. Sob uma linda lua cheia, alcançamos o píer às 18:30, já totalmente escuro. Voltamos todos para nossos destinos, mas com um gostinho de quero mais. Que venham muitos outros passeios como esse. O RECANTO PARAÍSO fica na cidade fluminense de Piraí. Visite sua página na Internet e tenha maiores informações: www.paraisonaturista.com.br. Veja mais fotos do passeio, clicando sobre elas (fotos de Pedro Ribeiro e enviadas por participantes)
|