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Jornal Olho nu - edição N°51 - dezembro de 2004 | |
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Jornal Olho nu - edição N°51 - dezembro de 2004 - ANO V
Republicação das mensagens enviadas pelos leitores para a seção Cartas enviadas de 3 de novembro a 3 de dezembro de 2004 |
Cartas para esta seção: cartas@jornalolhonu.com Para os amantes de Tambaba Mais uma vez com minha esposa, inicio de novembro, fomos a Tambaba que gostamos tanto. Quinze dias de felicidade, apesar da falta de energia (três vezes em cinco dias! A prefeitura atual não faz muito para ajudar)... Felizmente, em janeiro, vai voltar o antigo prefeito, Aluizio Regis, que foi o promotor deste paraíso naturista! Acho que muitas coisas vão mudar. A pousada tem um novo gerente e a paz voltou. Também os chalés receberam nova palha , colchões e mosquiteiro novos. Muitas coisas para melhorar a estadia. Na praia também as coisas melhoraram, pois agora tem um passadiço de madeira para entrar na praia, e um posto de ducha de água fresca que vai demorar muito se os utilizadores aceitarem a idéia de não gastar a água, ficando só o tempo mínimo necessário... Também, agora, o limita da área naturista está indicada direito numa pedra em direção da praia Bella. Isso vai evitar confusão com os “passantes”. Assim, pouco a pouco, nossa Tambaba vai tomar valor e poder atrair outros visitantes que vão, sem dúvida, se transformar em amantes deste sitio particular. Ciao a tolos, naturalmente, Jacques L. Paris - França (enviada em 28 de novembro de 2004) Turistas da Turquia Hi, We are 2 nudist guys from Turkey and will visit Rio in January. We need information about nudist beaches and clubs around Rio. Best regards,
Erdal Yener Izmir - Turkey (enviada em 14 de novembro de 2004) Voltarmos à praia da Reserva Olá, amigos naturistas Gostaria de convocá-los a voltarmos a freqüentar a PRAIA DA RESERVA, visto que esta é a única opção para praticar do naturismo para aqueles (inclusive eu) que não possuem um meio de locomoção (carro, moto, etc) para freqüentar assiduamente a PRAIA DO ABRICÓ. Além de ser belíssima, a praia da Reserva tem uma das mais belas paisagens do Rio. A minha convocação para marcarmos presença na PRAIA DA RESERVA é porque o número de naturistas presentes, principalmente nos fins de semana, tem sido mínimo quase sempre insignificante (um só/eu), apesar dos demais freqüentadores não criarem problemas, mesmo assim fica uma situação desconfortável. Obrigado a TODOS que se fizerem presentes na PRAIA DA RESERVA. Luiz Alberto Rio de Janeiro - RJ luizalbertofdemelo@ibest.com.br (enviada em 14 de novembro de 2004) Início no Pinho Nossa iniciação ao naturismo ocorreu na Praia do Pinho em março de 1989. Antes de adentrar à praia, fomos recebido nas vizinhanças pelo casal Celso Rossi e Paula Andreaza, na sede da AAPP, os quais, nus, nos mostraram orgulhosos todas as instalações da Associação. Na oportunidade (só para situar no tempo) compramos um LP de vinil, recém-lançado com o título “Aos amigos da Praia do Pinho” com 12 músicas, todas de autoria e arranjos do próprio Celso, relíquia que conservamos até hoje. Depois de sofrer o primeiro impacto de tirar a roupa em público, eu e a esposa, nos ambientamos e ficamos maravilhados com aquela experiência sensacional. Ambientados e refeitos do impacto inicial, resolvemos fazer um reconhecimento da área e fomos até às pedras, região de formação rochosa e de difícil acesso, oferecendo até um certo perigo na passagem de alguns trechos. Lugar bonito, mostrando uma bela paisagem da região, mas, contendo entre as pedras muitos “esconderijos” por assim dizer. Naquela ocasião deparamos com um casal fazendo sexo sobre as pedras em um daqueles esconderijos. Nossa reação foi o contrário: ficamos receosos de que o casal nos pudesse ver e se atrapalhasse em seu frenesi. Isso aconteceu há 15 anos atrás e deve ter continuado acontecendo até os dias de hoje porque aquele local é isolado da Praia do Pinho, fora das vistas dos freqüentadores, como também o matagal que circunda a praia . Visitamos, depois, por diversas vezes a Praia do Pinho, e estamos dispostos a visitá-la quantas vezes tivermos oportunidade. Apesar de o mar ser um tanto revolto e profundo, é uma praia bonita, aprazível e dirigida por gente hospitaleira com um bom serviço de bar e restaurante. Agora, recentemente, o casal Dani e Antônio presenciaram uma cena semelhante àquela que acabamos de relatar e provocaram um escândalo a nível nacional. Eles, o casal, não puderam e nem poderiam fazer nada e tampouco a direção da Praia do Pinho. A denúncia ficou ruim para o meio naturista, espantando aquelas pessoas que pretendem aderir ao naturismo. A solução seria policiar o local? Vejam bem: na área criminal até a polícia é corrompida pelo bandidos. Será que os Seguranças do mato ou da região rochosa da Praia do Pinho também não seriam seduzidos a participarem daquelas “brincadeiras”? Mariano e Dalva Goiânia (GO) (enviado em 11 de novembro de 2004) Não pode em toda Galheta ? Estive na Galheta SC pela segunda vez no final de outubro, pois sou naturista, porém solteiro e lá ainda posso entrar. Freqüentei a praia por duas semanas, porém dia 25/10 quando cheguei na praia e tirei a roupa próximo da primeira fonte, um surfista se aproximou e disse que eu não poderia ficar nu ali , só no final da praia. Fiquei assustado e resolvi ir embora naquele dia só retornando à praia dois dias depois. Pergunto: O nudismo na Galheta pode ser praticado em toda a extensão da praia ou tem área reservada ?
Roberto Guaruja SP (enviada em 9 de novembro de 2004) Obrigado pelo apoio Pedro, Gostaria de agradecer muitíssimo a entrevista feita e o apoio que o Jornal Olho Nu tem dado a YNAI-Brasil. Já informei a Diretoria da YNAI sobre a entrevista, acredito que estarão visitando o Jornal dentro dos próximos dias (porém como não existe uma edição em inglês, talvez não tenham como compreender tudo). Trabalhando em conjunto acredito que conseguiremos atingir todos os objetivos que almejarmos, basta crer e unir as forças. Valeu, André (enviada em 5 de novembro de 2004) Para não dizerem que não respondemos Caro José -Apontar algo que está errado não é uma forma de colaborar para o movimento naturista? -Querer defender o trabalho desenvolvido pela ex-presidente da FBrN, cobrando que os administradores sigam os estatutos elaborados por ela e aprovados por todos não é colaborar para o movimento naturista? -Como você acha que deveríamos colaborar com o movimento naturista? Levando outras pessoas a praticar o naturismo? Pois então me diga como ficaria a nossa cara quando as pessoas que levamos chegarem ate lá e verem o que acontece? Nós seriamos chamados de naturistas ou hedonistas? -O que devemos fazer para promover o movimento? Convencer as pessoas de que na praia elas estão seguras contra o assédio dos swingers, que não entram homens solteiros nas áreas reservadas, que existem pessoas responsáveis pelo local que estão prontas a dar total apoio caso aconteça algum inconveniente? Pena que ao chegarem lá, estas pessoas que nós levamos verão que não é assim que acontece, pois tudo isso já vimos ocorrer por lá. Se você conseguir me responder tudo isso realmente reconhecerei que errei. Agora peço a você que leia com muita atenção: em nenhum lugar nós dissemos que fomos ate o mato. Nós dissemos: caminhamos ao longo da praia ate o costão de pedras. -Se você prega a libertação das cadeias mentais do “nosso povo” aprenda a interpretar o que você lê. -Se você acha normal e legal, o que relatamos que nos aconteceu naquele dia na praia e muitas outras coisas que já vimos ocorrer e preferimos nem falar, não podemos fazer nada. “Cada cabeça uma sentença!” Eu só não quero isso nem para mim, nem para minha família. E mais: Qualquer bom empresário sabe ouvir criticas a respeito do seu produto ou serviço a fim de poder melhorar a qualidade de seu atendimento. Assim deveria ser com os responsáveis pelas áreas naturistas. Se o responsável pela praia não sabia o que estava ocorrendo, agora ele está avisado, este foi o intuito de informarmos aos site naturistas. Já que avisar ao funcionário que estava presente no local não resolveu em nada. Se ele já sabia do que ocorre no local e não fez nada para evitar, ele deveria no mínimo ser descredenciado pela FBrN. E mudar o nome de “praia naturista” para “praia hedonista” como a que existe na Jamaica. Pois procuramos uma praia afiliada a FBrN como uma garantia de que esta praia cumpre a regras da FBrN. Agora ele jamais poderá dizer que não sabe de nada quando algo desagradável ocorrer no local como por exemplo, o dia em que aparecer na mídia que a praia é local de turismo sexual. Imagem que o Brasil divulga tão bem no exterior. Se você acha que ficar calado seria o melhor desculpe-nos em discordar de você, se queremos ser um país de primeiro mundo temos que cobrar dos dirigentes, seja do governo ou de qualquer entidade, o respeito pelos nossos direitos. Tem gente lucrando muito dinheiro com o naturismo e não estão cuidando dele como devia. Ficar calado nos tornaria coniventes com o erro. Ficar calado não é sinal de respeito, é sinal de medo. Agora eu te pergunto quem está destilando veneno da intolerância? Se a praia que você quer pra você e sua família é o local onde ocorrem coisas do tipo do que nós contamos e você acha que se deva ficar calado como a maioria está fazendo ou preferem ficar atrás de seu teclado de computador se masturbando com perguntas do tipo “será que as denúncias são verdadeiras?” ou “o que será que eles foram fazer no mato?” Pois então faça-nos um grande favor, esqueçam que algum dia nós tentamos ajudar. Fiquem com esse “naturismo” pregado por vocês, feito pela Internet, mas que não existe nas praias do Brasil. Leia a matéria do mês de agosto de 2004 do jornal Olho Nu escrita pelo próprio Pedro, onde ocorreu algo parecido com uma garota que foi sozinha a praia do Abricó no Rio de Janeiro. Ela ficou na praia ate chegar o “quinto atleta sexual pra prestar uma homenagem a ela”. Se toda vez que alguém tenta mostrar que algo está errado vocês exigirem que a pessoa se cale ou questionam coisas estúpidas, vocês estão plantando para que em pouco tempo o naturismo no Brasil se torne apenas mais uma fonte de turismo sexual. Isto está se expandindo não ocorre somente em Santa Catarina, mas nas demais praias do Brasil também . As pessoas preferem não falar nada pois não querem se incomodar. E isso nós não queremos para nossa família, tirem a roupa e fiquem a vontade na sua praia de coronéis onde uns tentam defender os outros como que se todos tivessem o rabo preso ou com o medo de colocar o dedo na ferida. Essa não é a nossa praia. Um abraço e boa sorte. Dani e Antonio (enviada em 4 de novembro de 2004) |