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Jornal Olho nu - edição N°56 - maio de 2005 | |
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Jornal Olho nu - edição N°56 - maio de 2005 - Ano V
LIVRE PARA VOAR... O PARAÍSO FICA LOGO ALI... por
Arlindo Júnior*
Difícil é a sensação da
despedida e do abraço e aperto de mão dos amigos que conquistamos num encontro
como este promovido pela YNAI (Young Naturist Association International) e que
envolveu não só naturistas do Brasil, como também pôde recepcionar pessoas de
outros países.
Deixei de lado a linguagem jornalística, que me é peculiar e faz parte do meu dia a dia, para escrever um pouco sobre o 2º Encontro Nacional de Jovens Naturistas, que aconteceu neste final de semana, no interior de São Paulo. Pela primeira vez tive a oportunidade de ver de perto o clima fraternal de um grupo que não levanta bandeiras, mas que desenvolve com muito respeito e segue a verdadeira filosofia da vida naturista. Como seria bom viver aqui neste mundinho sem roupa e principalmente sem os malditos pré-conceitos de uma sociedade. Prestem atenção nessa passagem: ...Os primeiros filósofos gregos foram chamados de "filósofos da natureza", porque se interessavam sobretudo pela natureza e pelos processos naturais. Eram curiosos e queriam saber como a água podia se transformar em peixes vivos, e até mesmo como a terra sem vida podia se transformar em árvores frondosas ou em flores multicoloridas. Tudo isto, sem falar em como um bebê podia sair do corpo de sua mãe! Os filósofos percebiam as constantes transformações na natureza. Mas, como estas transformações eram possíveis? Os primeiros filósofos tinham uma coisa em comum: eles acreditavam que deveria haver uma substância básica por trás de todas essas mudanças. Eles colocavam questões referentes às transformações que podiam observar na natureza, na tentativa de descobrir algumas leis naturais que fossem eternas. Eles queriam entender os fenômenos naturais sem ter que, para isto, recorrer aos mitos. E isto era completamente diferente da tentativa de explicar raios e trovões, inverno e primavera, por referência a acontecimentos no mundo dos deuses. Podemos dizer, então, que os filósofos da natureza deram os primeiros passos na direção de uma forma científica de pensar... Aí me pergunto: Por quê nascemos completamente nus e o mundo capitalista nos impõe preceitos básicos de vivência, como a própria vestimenta? Não quero aqui contestar o fato da repressão, mas salientar a importância de se discutir com bastante veemência os nossos valores como ser humano, já que o tempo foi capaz de desmistificar a preciosidade e a riqueza do naturismo, aliado ao comportamento e ao cotidiano do homem de uma forma geral. Esse acontecimento no Mirante do Paraíso, em Igaratá / SP gerou momentos de reflexão, sem falar na LIBERDADE diante da natureza, o que em sua essência difere em número, gênero e grau da suposta LIBERTINAGEM que muitos confundem quando se sentem ou acham que estão inseridos nesta família. Podemos dizer que existe um CONTROLE DE QUALIDADE e que através dele é possível captar o verdadeiro sentido da harmoniosa presença de todos no grupo, onde cada um está LIVRE dos rótulos, dos preconceitos e das especulações idiotas no que diz respeito às questões estéticas e especiais. Eu, que já vivi essa fase de CICLO, onde a interatividade se fazia presente, só tenho que me sentir muito FELIZ pelo fato de ter conhecido pessoas que também procuram em espaços abertos ou fechados a naturalidade de se "viver e não ter a vergonha de ser feliz... cantar e ter a certeza de ser um eterno aprendiz". A união faz a força! Se cada um fizer a sua parte teremos no futuro o resultado ainda mais positivo das sementes plantadas no presente. Os frutos irão render muito mais sabedoria e discernimento da verdadeira identidade do NATURISTA. Eu desejo um bom início de semana para todos... Um abraço para os amigos Arnaldo e família, André Herdy, Andrezinho, Wagner, Ricardo, Rogério, Augusto, Thiago, ... e a todos que participaram do 2º Encontro!!! *jornalista e associado do Ynai |
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Leia também NATEspecial, onde você ficará sabendo detalhes do 2º Encontro dos jovens naturistas e NATEntrevistas, onde dois naturistas estrangeiros representaram a ala internacional do grupo e NATexperiência, onde os jovens iniciantes contam como perceberam o Encontro. |