Evangelistas,
feministas, ecologistas, humanistas... e naturistas!
Parece uma verdadeira
rotulagem humana, mas, no lado mais humano possível, pode-se dizer que são
mais do que necessários.
Somos
seres racionais, e a princípio jamais poderíamos ser comparados a uma
marca de refrigerante, que o identifica permitindo que seus consumidores o
achem onde estiver.
Se
por um lado esta rotulagem poderia ajudar a nos separar como indivíduos
de uma mesma espécie, a mesma está tão presente em nossa vida
cotidiana, que nem percebemos, principalmente aqueles que são contra ela.
Que
caiam os rótulos!
Rapidamente
o planeta inteiro se tornará confuso numa verdadeira progressão geométrica
infinita.
Da
mesma forma que eu não posso me definir como pertencente a esta tribo, ou
àquela, igualmente se acabarão os times de futebol, as religiões, os países...
Nada
mais pertencerá a alguém, não haverá preferências, perderemos a
individualidade.
Se
pararmos para pensar um pouco, deixar de rotular poria fim à clássica
expressão “O que seria do preto se todos gostassem do branco”.
Parece
muito fácil afirmar que se impor ante a um pensamento afasta um do outro.
Porém mais fácil ainda é fazer parte de um, e se dizer contra isso.
Antes que o texto se
estenda a uma monografia, deixo de presente uma música que Cazuza fez
para expressar seus sentimentos ante a sua descoberta de ser mais um
portador do vírus HIV. Em parte, seu conteúdo se encaixa com o tema
explorado anteriormente.
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