Jornal Olho nu - edição N°121 - dezembro de 2010 --------------------------------------

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Mais um dezembro chegou! Mais um verão se aproxima! Parece que foi a poucos dias que repeti esta frase, mas já faz um ano! O Verão é a época mais esperada pelos naturistas brasileiros. As áreas para a prática ficam lotadas, de Norte a Sul. É a chance de se crescer mais um pouco, avançar e arregimentar mais adeptos, mais naturistas "de carteirinha".

O Grupo Teatro Oficina, comandado pelo polêmico ator/diretor José Celso Martinez, em excursão nacional, apresentou peças com muita nudez e sexo, abrindo possibilidades para a plateia também participar interativamente de algumas cenas, inclusive em nudez. Em sua pousada no Rio de Janeiro, resolvi conferir de perto, pela primeira vez, até que ponto esta interatividade poderia ajudar o naturismo no momento em que a nudez dos espectadores possa ser liberada e natural. É claro que estava ciente de que as peças nada tinham a ver com o Naturismo, mas imbuído pela esperança de encontrar possíveis curiosos com o Naturismo fui avante. Leia o resultado sobre isso clicando em NATPolêmica. Em NATPolêmica 2, Jorge Bandeira faz crítica teatral das peças Bacantes e O Banquete, quando da apresentação em Manaus, em setembro.

Jorge Bandeira revela a performance da artista guatemalteca Regina José Galindo, premiada diversas vezes por seu trabalho universal com uma linguagem de corpo nu compreensível em qualquer lugar e situação. São duas partes do mesmo artigo separados em duas seções: Nu & Arte e Nu & Arte 2. Confira.

Três artigos distribuídos em três seções enriquecem esta edição. O primeiro, intitulado com uma pergunta "- como você encara o Naturismo?" de autoria de Aguinaldo da Silva, para muitos, afirma, é mais uma forma de encontrar satisfação sensual ou uma mera realização carnal. Confira em NATArtigo.

Em NATArtigo 2, Evandro Telles baseia-se em ideias do Philip Kolter, maior autoridade mundial de marketing para afirmar que se todas as coisas mudam e se nada é permanente acha bom reinventar o Naturismo também, criando meios de levar às pessoas a consciência do que é o Naturismo e o que representa em um conceito mais amplo de vida.

Em NATArtigo 3, também Evandro Telles conclui que a prática do Naturismo não é só para os momentos bons da vida. Essa consciência todos naturistas devem ter, é um compromisso com a própria pessoa de resgatar as alegrias perdidas por causa do “corpo de dor”, não se entregando aos percalços da vida. É um momento de prazer e ao mesmo tempo de responsabilidade para com todos da nossa convivência. Em "Energia e Naturismo".